quarta-feira, 14 de maio de 2008

My way


O sorriso do rosto já não mais corresponde à realidade. O estar ani- mado e comunicativo não seria, talvez, uma arma que mascara a solidão e a timidez? E os dias viram segundos e o mês de maio se passa. O que faz com que as pessoas fiquem cegas e não achem certas pessoas e oportunidades? Pior, o que faz com que as que as acham não as aproveite? Medo. Medo de ela estar próxima (será?) ou que seja dessas que está cega para mim. Eu, eu ainda espero.
De verões quentes a frios invernos. Frios. E nesse jogo de antíteses, são quase duas décadas completas. A experiência do sentimento de posse, que leva ao ciúme e ao simples desejo e ao gozo se foi. Quer dizer, se quer deu o ar de sua graça. No entanto, conselhos sempre vêm, mas, infelizmente, a sensação é de que nada servem. O eu interior acha que não chegou a hora, e prefere esperar, dando foco a outras tarefas. Pena carregarmos esse vilão conosco. É ele que nos faz relaxar e não ver que o doce da juventude amargou, ou, quem sabe, azedou. A gente, então, deixa de ser agente, passa à paciente. Minha paciência, extrema e exponencialmente age, corre contra a maré, ou seja, foge. Enquanto isso, eu de braços abertos e estendidos espero. Meus braços cansados estão. Caem aos poucos. Junto a eles, minhas lágrimas.


IThauan dos SantosI