quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Cognitive dissonance


Who said we have to do something without thinking about receiving anything back?

I really appreciate those who believe in that, even if they have actually experiencied such situation. I did consider that. Not anymore, I guess.

Even though you can wonder you have been so gentle, sweet and lovely, is there any reason to keep yourself being this way when you are not seen like that? Or when you have not seen any compassion? Everybody has their principles and beliefs, like I do. But it is not a hard and solid structure. It changes according to time. Neither the most narrowest nor the most open-minded one can disagree with this behaviour. We all change and the biggest challenge is to understand it and keep yourself reasonable.

This means that sometimes we are taken by cognitive dissonance... In this manner, I was thinking about how I am acting and being, and I could realise that I am hurting myself when I wait for something that I even know I will not have. But despite of knowing it, I endeavour in a long breath and I try myself to be rational, otherwise I will not know how to manage it. After all, as it is said, "hope dies last".

ILuan dos SantosI

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Os cinco (sem)tidos

Vejo a tua beleza faraônica e singular, no entanto estou cego em meio à penumbra.

Ouço a melodia da tua voz, entretanto permaneço surdo frente às sonoras notas musicais.

Respiro teu aroma pelos ares, contudo segue com as brisas de outrora tal fragrância.

Degusto dos teus beijos ávidos e calorosos, todavia sinto ainda placidez e frieza.

Acaricio tua pele macia com minhas mãos suaves, mas toco sem sentir o arrepio dos teus pêlos.

Estou cego em meio à penumbra, no entanto vejo a tua beleza faraônica e singular.

Permaneço surdo frente às sonoras notas musicais, entretanto ouço a melodia da tua voz.

Segue com as brisas de outrora tal fragrância, contudo respiro teu aroma pelos ares.

Sinto ainda placidez e frieza, todavia degusto dos teus beijos ávidos e calorosos.

Toco sem sentir o arrepio dos teus pêlos, mas acaricio tua pele macia com minhas mãos suaves.


ILuan dos SantosI

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Por ele...

Ambos sabiam o que temiam. Ele o escuro. Ela os ambientes fechados.

Cresceram brincando juntos naquele belo jardim e já faria treze anos que eles eram melhores amigos. Sua mães estudaram Letras na mesma Universidade e, como quase irmãs, mantiveram um contato muito próximo e intenso, razão pela qual a amizade entre seus filhos se tornava cada vez maior. Elas achavam que eles eram mais do que apenas amigos. Eles tinham certeza.

O sonho daqueles pais era que eles se casassem, selando, assim, os laços de eterna amizade entre as duas famílias. Para além dos desejos de seus pais, eles nutriam uma grande paixão calada. Selada. Mas conheciam um ao outro mais do que a si próprio.

Certa noite, já cansados de tanto brincar, resolveram conversar sobre seus medos. Ela estava certa de que teria a oportunidade para fazê-lo perder o medo do escuro, afinal ela não conseguia dormir com nenhuma luz acesa. Ele de fazê-la não ficar sem ar em ambientes fechados, visto que ele só se sentia seguro dormindo com a porta do quarto fechada.

Apostaram que ficariam trancados no quarto com a luz desligada naquela noite, de modo que ambos conseguissem superar seus medos. Seria um grande desafio, mas eles sempre se apoiavam e, dessa vez, não seria diferente. Ela entrou no quarto, ligou o abajur e se deitou no grande e confortável colchão onde dormiriam. Ele, ainda no quarto claro, entrou e deitou-se no mesmo colchão ao seu lado. Em seguida, e concomitantemente, ela desligou o abajur e ele chutou a porta. Estavam trancados e no escuro.

Conforme combinado, mantiveram-se suportando aquele desconforto até que pegaram no sono, não obstante, de mãos dadas. Ou melhor, ele…

Fez-se dia e os raios de luz já invadiam o quarto. Era de se estranhar que ela ainda não estivesse acordada, afinal não era ela quem não conseguia dormir com claridade? Ele, agora se sentindo muito mais corajoso e capaz de enfrentar tudo e todos, já ansiava por mais um dia de brincadeiras com a sua fiel companheira, quando, finalmente, olhou para ela. Soube que nunca mais a teria pelos jardins. Nem em sua vida. E não fazia ideia de como enfrentaria esse fato.

O fez por ele.

ILuan dos SantosI

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

na dúvida: why?


Vou escrever em português, até porque nada como nossa língua mãe para nos fazer expressar tão bem…

Eu, definitivamente, queria saber o porquê de existir o AMOR. Não, eu não estou louco!

Estamos acostumados a ver filmes de romance no qual sempre há aquele tão esperado happy endingporquê? Por que temos que acreditar e aceitar que “”, vai ter dado certo, que vai ter valido à pena?

Um casal de namorados, de marido e mulher, de amantes, de apaixonados, e mesmo de amigos deveria partir de experiências compartilhadas iguais. Sim, é isso mesmo. Talvez assim eles tivessem as mesmas conquistas, decepções, lágrimas, sorrisos, desejos, aversões. E melhor do que tudo: as mesmas percepções.

É justamente por não ser assim que muitos afirmam estar “” a razão do jogo. Do difícil. Do inalcançado.

… e o jogo continua. e partidas sucedem partidas. e o adversário vira parceiro… ou enemigo.

Aqui” você se dá conta de que o tempo passou. E que você tão apenas jogou. Pobre vencedor que antes tivesse pensado menos em estratégias e arriscado mais. Feliz perdedor que viveu. Sentiu.

Entre pronomes interrogativos e demonstrativos eu rogo que não seja assim. Que um A seja um A, e que, igualmente, um B seja um B. Ser transparente é melhor. É mais fácil, pois exige menos estratégia, menos esforço a cada partida… e mais calor, mais desejo.

É ser mais sincero.

E não digo com relação ao outro, mas consigo próprio.


IThauan dos SantosI

terça-feira, 2 de agosto de 2011

mirando sin veer

¿Qué decir cuando ni tú sabes que hablar? A lo largo del tiempo he vivido un amontonado de cosas extrañas, como si ya no hubiera opciones u otros caminos a seguir. Además, el coraje sigue junto con el dolor y la sangre, aunque eso parezca una cosa imposible y una pesadilla.

E igual pasa cuando la gente empieza a intentar ayudarme, aunque de verdad sólo hace malas cosas. Echo chispas cuando las personas creen que pueden decir todo lo que piesan con respecto a alguien o alguna cosa, si aún no conocen a la verdad.

Me encantaría ponerme fuerte y listo y no dar ni golpe a los malos consejos que las personas me dicen a través de las palabras o del silencio. Sin embargo ellos me hacen dudar y cuestionar la posibilidad de todo.

Ojalá fuera un candado sin claves, donde mi única compañía fueran sólo mis pensamientos. Así yo podría ser el único actor de mi historia, sin depender de casi nada o nadie…

Es buena señal la idea de seguir compartiendo la realidad desde un punto de vista propio. Necesito todavía saber que cuanto más me aproximo de mis sueños, mas lejos de la realidad voy quedando, sino comenzaré a vivir un mundo de fantasías y sueños.

¡Qué no! No es eso lo que me gusta; pero vivir ese sueño, cambiándolo en mi propia realidad.

IThauan dos SantosI