“Por que eu sempre tenho que ser forte?”; “Por que eu sempre preciso esconder meu choro com sorriso no rosto como forma de sofrer menos?”; “Por que eu necessito de ocultar meus sentimentos, simulando que nada me afeta?”; “Por que as pessoas acham que eu sempre tenho a solução dos problemas e exigem de mim a resposta rápida e precisa?”; “Por que eu não posso seguir em frente sem pensar que eu tenho uma carga pesada amarrada em meu calcanhar?”
A Maria segurou (como sempre), mas dessa vez não conseguiu… e chorou. Chorou de dor. Não daquela dor comum, a física, mas porque doía viver daquela forma. A cobrança era crescente. O valor, decrescente.
Ela sabia que nada podia fazer para mudar. Pelo menos não no curto prazo. No entanto, os projetos de médio e longo prazo se mostravam nebulosos e severamente criticado por muitos.
Parou. Refletiu. Enxugou as lágrimas. E ergueu a cabeça.
Infelizmente, ela ainda não tinha se acostumado à crítica brutal. Mas sabia que era preciso manter a força de vontade e caminhar rumo ao foco.
Seu calcanhar de Aquiles era saber que ia ser difícil “chegar lá”. Que muitas discussões ainda estariam por vir. Que muitos altos (provavelmente) viriam. E que muitos baixos (certamente) também.
De qualquer forma, ela segue caminhando. Após a queda, ela se levanta e, teimosa, ruma contra a maré em busca de seus objetivos (famosos por serem “mirabolantes”). Para manter o hábito, ela oculta as lágrimas num belo (?!) sorriso.
IThauan dos SantosI
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