quarta-feira, 24 de outubro de 2007

"METALINGUAGEM"

Sentado, lendo notícias de “O Estado de S. Paulo”, encontrava-me em uma infinitude de palavras, letras e algumas imagens. Aquele vento do fim de tarde trazia com ele lembranças do passado, reflexões sobre o presente e, sobretudo, temores sobre o futuro que estava por vir. Temores... talvez não, mas inseguranças.
Essa brisa me envolvia por um sentimento sinestésico: do mais doce aroma já antes sentido, do melhor sabor até então provado, da mais bela performance das árvores (e das folhas do jornal também) e do toque mais profundo já ocorrido. Tamanha profundidade trouxe-me novamente ao mundo real e me largou em um lago de paradoxos. O principal deles é sobre o viver; o meu modo de viver.
Dominado pela solidão e isolamento e, principalmente, determinado pelo tempo, viveu (e vive ainda para alguns) em uma hipocrisia absoluta (ou quase) que, possivelmente, é uma das causas que justificam seu dilema.
Novos lugares e ambientes, colegas e amigos, sensações e percepções. Muitas vitórias, conquistas e sucesso – “O orgulho da família”. No entanto, não o observam além daquilo que se podia ver; seu interior, portanto, não passava de uma enorme incógnita que ninguém conseguia decifrar. Tampouco ele.


ILuan dos SantosI

2 comentários:

Anônimo disse...

texto fodaa!!! Soh isso q eu posso dizer! Nao, nao to elogiando pq foi q vc q fez tah... eh pq realmennte gostei!
Tinha q ser do meu melhor amigo mais lindo desse MUNDOOO!!!
vou te dizer q vc tem mtuu futuro ainda nesse mundo e eu tenho certeza q ainda vou ouvir falar mtu no seu nome por ai... nao nas boates da vida, mas nos livros e programas fodas!!!
Tenho certeza do seu sucesso e saiba q pode sempre contar comigo...!!
Te Amoooooo Mais Que Tudo!!
Bjaooo

Unknown disse...

Quase o mesmo comentário deixado no texto do Tha. E...
Não se sinta como se fosse o único a viver dessa maneira, dentro de um círculo de paradoxos.
Adorei o texto profundamente!

Bjããão