terça-feira, 28 de dezembro de 2010

my farewell



I am afraid.

Afraid of going back. Afraid of leaving it. Afraid of the clarity. Afraid of the darkness. Afraid of my past ... and of my future.

Now I know the reason why I can´t even study, while I know I have to do that. That´s probably why it´s so hard to concentrate. My new way of living is leaving my life in a little bit more than one month and now I don´t know how to survive without it anymore.

Thinking of losing all I ever wanted is too painful and I see sadness on it. It doesn´t seem I won´t resist or deny my destination. Instead of that, I prefer to adapt myself to my new reality and try to work with that the best way I can rather spending hours crying and complaining. I´m not like that, but since now I assume it won´t be that easy at least in the beginning.

Changing my life so fast and suddenly seeing another completely different reality and lots of new (?) problems is disgusting and uninteresting. What should I do? By now I know nothing can be made to change it. As I used to repeat very often during the first six months of this year “I don´t want to run away of my reality, because this is my REAL life. I must face it”.

And it´s the biggest true I have ever told myself, I mean, I could even spend much time like this, but I should not be a traitor of my own goals. I really know what I have to do. I know every single thing: the way to get there and where is “there”.

It is not simple, ´cause it´s arduous…

… but I´m sure I will get there.


IThauan dos SantosI

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

"So happy I could die"


It is really interesting the way some people can be happier just because few things. Now I can totally and definitely put down in words what I have been feeling and thinking about my life and my plans for future.

As I wrote, I am happy. Happy because I have my brother with me again. Happy for knowing he is completely happy for having this amazing eexperience I lived last semester. Happy for (almost) everything.

Sincerely, I would like to have all my family with me. I miss them a lot and I would like to allow them to “feel” it. It is amazing. Lovable. Unforgetable.

I know I will never forget each moment, each smile and each friend. These next six months here are going to be the last ones, so I intend to enjoy them as much as I can. After coming back to my own city and finish my studies, I really would like to come back soon to Porto to visit my current city and the friends I got here.

I like the way I have been living here, I mean, it is fucking marvellous. It is like a have a white page in front of my eyes and a pen in my hands. So now, it is just keeping writing and drawing my story in order to have good eternal memories and sure funny and crazy stories to tell.

IThauan dos SantosI

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Pr'além da brisa


A tempestade era intensa. Assim como suas inseguranças.

Daquela jaziam palavras e mais palavras. Frases completas. Parágrafos. Um boom de informações. Não havia mente que as conseguisse processar com tamanha agilidade. E necessidade.

Ele, entretanto, fazia o possível para se manter sóbrio. Racional. Era impossível. Tamanho fluxo transformava razão em emoção. Era natural... No entanto, ele não conseguira coordená-las e, assim, parecia que nada acontecera. Estava vivendo.

Um estalo. E ele viu. Via. Evoluia. Sentia-se despertando de um casulo. Como tal, em uma outra forma. Em uma nova (e mais bela) forma. Antes, não era capaz de alçar vôos. Agora o era. E o faria, é claro.

Não sabia onde pousaria. Porém, sabia que se aventuraria pelos ventos de outrora. Pelas brisas do novo. E que não temeria alt
os e longíquos vôos.

|Luan dos Santos|

domingo, 4 de julho de 2010

Fate draws my future


It´s really hard to put down in word what I´ve been feeling since I knew it. I have been planning my future for too long and then suddenly everything becomes totally different, due to it. I decided it with no fears and without thinking twice, just because I´d like to try it and I know that won´t lose anything anymore, I mean, I will just get better.

That time I stopped and thought as faster as I could if it was just and good to me keep giving up my present in order to have a bright and perfect future. Then I realize how interesting and unforgettable my choice could be, like spend too much time in heaven with the sweetest and the most important person to me. Actually it wasn´t the hardest choice in my life, because when I analyzed the positive and the negative points of it, it was quite simple to me.

While I´m waiting for the final decision seeing the time passing slowly in front of my eyes, I´m praying hard in order to achieve what I want.

That´s all I can say until now. There´s nothing else I can do right now. Sooner I intend to know what is going to happen to me.

IThauan dos SantosI


sábado, 5 de junho de 2010

O poder das palavras



Lá estava o mesmo joão a pensar na vida e, de repente, lembra-se de sua caixinha de lembranças. Ele, curioso como é, pega-a e a coloca ao colo em vistas de sentir um pouco do seu passado, na expectativa de reviver (em memória) muitos bons momentos.

Nela, papéis com poucas palavras. Nada? Quase nada? Bastante? Muito! Aqueles letras rabiscadas e a escurecer o branco das páginas eram fonte de vida.

Olhos marejados em lágrimas.

Como pode tal coisa acontecer? Palavras retratam fatos e experiências. Fases da vida. Vitórias. Conquistas. Amigos. E dificuldades. É diante da realidade (prazerosa) da vida desse joão que ele luta contra a maré em prol de voltar ao seu reino, hoje tão, tão distante.

Tal qual escrito em muitas das cartas, esse joão é muito guerreiro e depois de lutar contra dragões, leões e pior ainda, contra a vida, o que será atravessar um longo oceano cheio de baleias, tubarões e demônios das águas profundas? Espera-se que mais uma vez ele consiga.

IThauan dos SantosI

segunda-feira, 17 de maio de 2010

O dilema do ditado popular


Quando o rapaz ouvia dizer “a gente só dá valor quando perde”, não dava qualquer importância. Pois que é exatamente isso.

Ele era frio como uma pedra na maioria das vezes. Dificilmente mostrava sentimento, mesmo que o tivesse e o sentisse; não era por puro orgulho, mas algo que não se podia definir. “Água mole em pedra dura, tanto bate até que fura”

Até que um dia esse rapaz tomou um barquinho de papel e atravessou um oceano. Tudo parecia fácil à luz de seus pensamentos. Aprender-se-ia absolutamente todas as necessidades rapidamente e, coitado, ele se acharia plena e integralmente independente de terceiros. Mal sabia que “o pior cego é aquele que não quer ver”.

“A verdade tarda, mas não falha”, diriam alguns sábios. O joão, pobrezinho, percebeu que estar só era uma das coisas mais tristes que havia. Estar a morar do outro lado do oceano era interessante e muito desejado por todos, mas uma ilusão. Ele vivia. E morria.

“Antes tarde do que nunca”, ele disse “Eu te amo”. E repetia para amigos, irmãos, pais e afins. Sentia-se bem, então fazia questão de dizer e dizer.

Mas tentava não se deixar abater e viajava em seu frágil braquinho a conhecer os sítios do outro lado daquele longo oceano. Sorria nas fotos. Registrava os (bons) momentos. Eh, meu povo, “as aparências enganam”.

Foi o ponteiro do relógio dar meia volta que ele logo se deu conta que era só mais um joão entre muitos outros e muitas marias. Mas iriam fazer o quê? “Só não há remédio para a morte”.

Mas sempre há “uma luz no fim do túnel”. O pobre barco era viciado, deu meia volta e voltaria para o outro lado do oceano. Até aquele pedacinho de papel devidamente dobrado criara vínculos com o lado de lá.

Após toda a experiência deste joãozinho, só vale dizer que “tudo vale à pena quando a alma não é pequena”, afinal ele cresceu e aprendeu a lidar com muitas situações. Conheceu muito de muitas coisas, principalmente de si mesmo.

IThauan dos SantosI

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

O belo canário


Os dias já não tinham mais nome...

Ele sabia de tudo. Sempre soube, na verdade. Sabia, inclusive, as razões e, mais ainda, sabia onde tudo ia terminar. E como iria.

Aquela brisa fazia ondular seus castanhos cabelos, que se perdiam em meio àquela sinfonia que manchava o céu de um púrpura doce, com um pequeno toque adocicado singular. Era a tradução do seu interior.

Toda aquela perplexidade o deixava atordoado. Sua cabeça, não registrava aquele turbilhão de acontecimentos, tampouco era capaz de decifrá-los. Não era compreensível. Ninguém seria capaz de fazê-lo.

Não sabia mais onde estava, pois, daquele ângulo, só se via, pelas manhãs, aquele belo canário na janela. Era seu único amigo. O melhor ouvinte. O único ouvinte. Sua passagem era fugaz, mas, sua relevância, essencial.

Não era possível tocá-lo, embora o sangue escorresse pelos seus pulsos em toda tentativa de se rever livre. Não se vivia pr’além daquela cadeira insensível e desconfortável. Vivia por ele.

Até que naquele dia ele não veio... Ele não o ouviu. Ele se tornara mais um. O último.

Ninguém mais poderia entendê-lo, afinal quem não o julgaria insano? Deixaram-no lá. Esqueceram-me aqui.


|Luan dos Santos|

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Anti-fábula


Sempre idealizei demais. Sonhava com uma vida de fábulas, daquelas que se lê quando criança... repleta de aventuras, de mistérios, de romances, de ação. Imaginei que seria possível viver nesta fantasia de mundo perfeito, que sempre termina com um belo final feliz.

Preferi acreditar. Prefiro acreditar. Mas já não acredito mais.

ILuan dos SantosI

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Childhood fears


Eu havia me prometido que escreveria mais nas férias. Mais uma das minhas ilusões.

Não que eu não o tenha feito por puro descrédito ou desapego ao blog, muito pelo contrário, pois eu não vinha tendo boas ideias ou pensamentos para socializar, afinal sempre busco escrever algo que possa agregar a alguém algum dia em alguma coisa. Sim são muitos pronomes indefinidos, mas vindo de minhas mãos, nada muito concreto e claro poderia vir.

These last weeks I’ve been living many new things, situations and feelings.
Isso é tão verdade, pois eu, relendo essa simples frase, cogitei reescrevê-la ou apagá-la. Actually, if I'de like to take notes about it, I have to be able to write the only true about that.

Dia desses, lendo algo que uma grande amiga escrevera sobre mim em uma data especial, deparei-me com “É corajoso como um guerreiro, porém cheio de medos infantis”. Gelei.
Era a mais pura verdade de uma pessoa que se compreende perfeitamente bem, é rígido, perfeccionista e tradicional, às vezes.

Mas tudo bem... quem acompanha minimamente esse blog ou conhece the way usually I write, sabe que não escreveria algo tratando do meu eu mais eu ever sem algum objetivo.
Não quero parecer auto-ajuda – parênteses (auto com “u” mesmo, pois estou longe de poder conceder altas ajudas com "l", no sentido de serem ricas em experiências e vivências diversas). Anyway ...

A questão que se segue é que independentemente de se ter vinte um anos de idade ou sessenta e três, de se ter uma vida de glamour em Londres ou se viver em meio à (sobre)vivência no Haiti. Whatever. Uma coisa é certa: você será surpreendido. E terá medos infantis.

Medos esses que te escravizarão a um leque de pré-conceitos e tradições. Mas, em última instância, medos que te impulsionarão por caminhos desconhecidos, mas que podem esconder grandes fortalezas.

Acho que minha mensagem foi passada. Não estou para boas palavras hoje.

Para esclarecer mais the main idea I want to show you all:
“In the long run, we are all dead.” Keynes.
Acho que agora a mensagem está clara até demais.

I wish you use it for good things. They can change your way of living, not only in the long run, but in the short one too.

IThauan dos SantosI